quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Imagine us as one...

Como um só.

Enquanto meus olhos puderem percorrer os caminhos
que me levam até você, até a lembrança
de teus olhos nos meus, e do toque de teus dedos grossos,
da tua áspera língua nos meus lábios.

Como um só.

Mesmo à distância, mesmo o espaço
entre nossos corpos, entre nossas vidas reais.
Mesmo no escuro, onde não te posso ver.
Mesmo noutro tempo, onde não há espaço
para te amar...

Como um só.

No hiato entre os infinitos universos de Pullmann,
na eternidade das vidas noturnas e secretas dos
vampiros de Rice, na voz rouca e nas palavras sedosas
da poesia de Cohen - ontem, hoje, sempre.

Como um só.

E não há argumento que me convença
de que não sou tua, de que não podes ser meu.
Somos um. Ambos.
Sob o mesmo Sol - e na escuridão dos céus nublados.

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