quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Agosto

O mês de agosto o trouxe de volta. E dizem que agosto é mês de desgosto...

Seu gosto, seu cheiro, sua carne firme, a pele quente, a pegada firme: tudo nele combina comigo, pelo contraste perfeito, pelo encontro das vontades, pela força do desejo.

Os anos podem se passar, tudo muda, tudo se transforma, e ele sempre vai e volta, sempre igual, sempre diferente. O coração na boca, o gozo rápido e delicioso, as pernas trêmulas, as marcas de seus dedos na minha pele, vermelhas. Logo isso passa, mas ele fica.

Somos os mesmos, mas diferentes: cabelos brancos, marcas em torno dos olhos, mais mansos, e ainda cheios de força e coragem. Somos diferentes, mas ainda os mesmos: no fundo, dentro do espelho, ainda temos 18 e a vida pela frente.

E aqui, no mundo real, eu me deito sobre lençóis amarrotados e me deixo ficar nua enquanto ele se veste. Eu sei que ele vai embora. Há alguém que o espera, que ele não é meu de direito. E é meu, de fato. E vai dormir nos braços de sua mulher hoje. Mas ele volta.

Ele voltou para mim neste mês de agosto. E é só isso que importa.

É o inverno mais quente da história.

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