sábado, 8 de maio de 2010

Balada do garizão

Eu e João numa mesa de bar.

João é o meu amigo gay. E é uma companhia divertidíssima. Só é foda quando resolve disputar homem comigo.

Tudo bem que clientela de João nem curte o que eu tenho para dar - mas precisa ele fazer essa merda sempre? Olha só o que aconteceu ontem: a gente saiu do escritório mais cedo - porque o chefe saiu depois do almoço para Petrópolis com a mulherzinha- e sentamos os dois num boteco bem xexelento que fica aqui embaixo, na galeria do prédio, só prá fazer o esquenta. A gente estava combinando o que ia fazer à noite, porque eu adoro ir à boite gay quando o chefe não está disponível - ok, eu admito, tenho um caso com ele, e fico meio puta quando ele vai fazer luazinha de mel com a mulher, aquele escroto... Só dou prá ele porque ele é gostoso e me enche de presente - parece até que toda semana é Natal, o filho da puta é um Papai Noel! Deve ser porque o pau dele é pequeno, mas ele nem precisava fazer nada disso, porque ele sabe fuder! E na night gay a diversão é garantida - e a pegação também, porque o cara pode até gostar de dar o cu, mas ele tem pau como qualquer hetero! Caralho, tô divagando...

Bem, deixa eu voltar ao assunto.

Eu e João estávamos combinando a saída da noite e tomando uma gelada, sentados no balcão do boteco mais fuleiro do centro da cidade. Aí passa um gari varrendo a calçada. Puta que pariu! Que homem gostoso! Sabe aquele cara com tudo no lugar? As coxas do puto... A calça apertada nas pernas e marcando o volume do pau, as mangas do jaleco dobradas evidenciando os bíceps, o peitoral lisinho aparecendo - porque ele estava com o jaleco aberto - parecia mais um ensaio pornográfico do que um cara varrendo a rua! Fiquei com um tesão... Acho que dei pinta, porque o meu queixo devia estar caído - de repente eu estava até babando, sei lá. E o cara olhou bem dentro da minha cara e deu um sorriso tão safado que eu gelei. Já viu, né? Eu, a galinha, dando mole prô garizão... Deve ser fetiche de uniforme, sei lá.

De repente João abre aquela boca e manda bem assim:

-É viado.
- O que, João?
-É viado.
- Quem?
- O gari, Suzana. O gari é viado...
- Ah, João, vai tomar nesse cu! Por que todo mundo é viado, agora? Só porque o cara olhou dentro da minha cara e tá até agora me comendo com os olhos ele é viado! Só o que me faltava...
- Minha filha, já te falei: a gente tem um faro prá isso que mulher não tem...
-Tá bom, João, mais eu sou tua amiga HOMEM, ok? Eu sou homem, e eu tô te dizendo que o garizão ali me comia agora, se eu quisesse.
- Comia nada...

Fiquei muito puta! Aí, resolvi começar bem o fim de semana e fazer uma merda, logo! O gari ainda estava me olhando, me comendo com os olhos, mal varria a rua - e com certeza estava escutando a conversa, porque estava só rindo. Aí eu encarei o sujeito, olhei bem dentro do olho dele e soltei:

-Menino, vem aqui, vem...
-Agora, minha gata - e veio andando, todo gostoso, olhando para mim. Nem viu o João, filho da puta do caralho!
-Ainda custa muito prá terminar isso aí?
-O quê, o serviço?
-É, né? Se bem que, nesse ritmo, você não termina hoje! Fica só me secando...
-É que uma mulher dessa é distração demais...
-Então! Termina logo, que tem um lixo lá no escritório para você tirar prá mim...
-Quer que eu vá lá agora?
-Tu pode?
-O horário é flexível... O supervisor só passa daqui a uma hora.
-Então vamos lá comigo. Tchau, João. Depois eu te conto o IFM do menino qual é...

Deixa eu explicar isso: IFM é índice de firmeza masculina - é uma brincadeira que a gente inventou, eu e João, prá classificar os bofes quando a gente sai na night. É que se o cara é gay ele pode até te faturar, mas não vai ficar assim, em ponto de bala, de cara. Você precisa ter um trabalhinho... Só que o garizão já estava no ponto na hora que eu chamei ele, lá do balcão! O volume do cacete dele estava gritando de dentro da cueca - e estava gritando o meu nome! Foi só a gente entrar no elevador que o cara mostrou a que veio, minha filha! Caiu dentro matando, tinha mais mãos do que um polvo tem tentáculos! Uma delícia de amasso, que homem gostoso - parecia que estava lendo meus pensamentos, fazia tudo conforme manda o figurino! Quase nem deu tempo de entrar no escritório, o cara quase me come no corredor! Tive que fazer um puta esforço prá conseguir enfiar a chave na fechadura - só pensava era nele enfiando outra coisa em mim...

Mas aquela pressa toda do corredor acabou quando entramos na sala. Lá na ante sala ele começou a me perguntar um monte, só me provocando:

-É nessa cadeira que você senta?
-É, sim.
-E você atende esse telefone?
-Atendo...

E o cara alisando o assento da minha cadeira... Que loucura isso - o garizão ainda por cima é fetichista! Aí eu dei foi corda prô maluco se enforcar...

-Quer ver a sala do meu chefe?
-Por quê? Você é do tipo secretária safadinha?
-Por que você não descobre?

Levei o cara lá prá sala do chefinho. Fiquei bem pensando "Tá comendo a patroa, é, chefinho filho da puta? Então vou dar prô garizão bem onde você gosta de me comer..." No início eu até pensei que ia cortar meu barato. Sei lá, né - vai que ficar ali me faz lembrar do cara? Mas nada, eu só pensava no pauzão do gari! Ele sentou na cadeira do chefe e me perguntou:

-Ele dita memorando para você daqui, dessa cadeira?
-Dita.
-E você escreve tudinho que ele manda?
-Tu-di-nho...
-Então eu vou te ditar uma carta...

Puxei uma cadeira para defronte da mesa e peguei um bloco de anotações. Já ia sentar quando ele disse:

-Senta aqui, no colinho do patrão, vai, secretariazinha puta...

Eu só obedeci. Aí ele jogou uma caneta bem no chão, ali, na frente dele:

-Ih, caiu... Pega a caneta, pega...

Eu me abaixei com a bunda bem empinada prá cima, e sabia que ele estava olhando para minha calcinha - e para o que ela estava escondendo. Ele nem esperou:

-Nossa, que calcinha linda... Tão macia - e já ia passando a mão no fundo da calcinha, eu sentia as pontas dos dedos dele por cima do tecido fino...
-E já está prontinha prá tomar o ditado... - Ele riu aquele riso safado dele, olhando dentro da minha cara -Você vai tomar muito ditado hoje. Mas eu quero que você escreva com esse canetão aqui...

E pôs o pau para fora. Cara, que coisa linda! Aquele caralho pulando para fora da calça, dava prá ver o alívio dele por finalmente tirar aquele pau todo de dentro da cueca - e já estava em ponto de bala. Eu, que já não presto, peguei na caneta e fiquei alisando ela bastante. Ele só revirava os olhinhos.

-Tô vendo que você sabe manusear a caneta muito bem, dona secretária...
-É que eu tenho muita experiência, doutor Garizão Tesudo.

Foi só eu falar isso que ele ficou possuído! Me botou debruçada na mesa do chefinho, arrebitou a minha bunda e afastou a calcinha - tudo de uma vez só! Só tive que esperar ele se proteger - e ele não levou cinco segundos botando a camisinha! (Aliás: de onde ele tirou aquela camisinha? A minha estava dentro da bolsa, e quando eu ia oferecer ele já estava com uma na mão... Acho que tem muita mulher tarada que nem eu no mundo... Vai ver que o garizão come muita secretária piranha ali pela Carioca... Tô divagando de novo!)

Ele meteu tudo de uma vez, e o cara era bem dotado, viu? Porra, que delícia! Fiquei mais tarada ainda e deixei ele se divertir! Na hora que eu percebi que ele estava quase gozando, eu disse:

-Não goza, não! Tu vai ter bastante trabalho aqui, seu puto...
-Ah, é? A senhora dona secretária está querendo exigir alguma coisa do chefe?
-Ah, eu quero sim... Quero que o senhor se sente na cadeira, que é prá eu te cavalgar bem gostoso...

Ele sentou na mesma hora! Parti prá cima, que não sou de perder tempo! Fiquei ali, curtindo aquele caralhão dentro de mim, naquela posição perfeita para gozar. E quando eu já estava quase, quase...

-Não... Agora quem não vai gozar é você!
-Vou sim!

Ele me deu um tapa na cara, assim, de levinho, só para me distrair da gozada, e disse bem assim:

-Primeiro você vai gozar na minha boca...

Puta merda, que chupada foi aquela! O cara gosta de buceta - viado é o caralho, João! É sério, para chupar uma mulher daquele jeito tem que ter gosto pela coisa! Que talento desperdiçado! Aquele cara varrendo rua quando podia estar trabalhando de acompanhante de coroa rica e desocupada da zona Sul! Só sei que ele me sentou na mesa do chefe, abriu as minhas pernas e mergulhou fundo! Que evolução, aquela língua passeando na minha bucetinha... Só de lembrar já fico excitada. Quando eu comecei a gritar que nem uma louca e ele sentiu que eu gozei de verdade, ele levantou da cadeira e pôs o pau na minha cara. Ele nem precisava mandar, mas eu gostei quando ele disse que queria ver se eu passava na prova oral... Caí de boca com vontade! Mas você pensa que ele me deixou terminar o serviço? Porra nenhuma! Ele me pôs deitada no chão e me disse assim:

-Agora eu vou te comer que nem homem, sua putinha gostosa...

E deitou por cima de mim! Papai e mamãe, cara! Ele mexia tão gostoso que eu senti que ia gozar de novo, e ele gritava que aquilo estava muito bom, que aquela foda ia entrar prá história, e me perguntou se eu deixava ele gozar... Claro que eu pedi para ele gozar na hora. E sabe o que ele fez? Na hora H, quando ele ia jorrar, ele tirou de dentro, tirou a camisinha e gozou bem na minha barriga! Que coisa mais deliciosa!

Ainda deitou em cima, ficou respirando no meu ouvido, ofegante, uns dois minutos. E me deu um beijinho no rosto - sabe beijinho de muito obrigado? Que fofo...

É claro que eu ainda vou dar muito prô garizão.

João, viado é o caralho!

Um comentário:

Dani disse...

A-D-O-R-E-I!!!! Mesmo com uma visão tão máscula, ainda q narrado por uma voz feminina!

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