quarta-feira, 1 de julho de 2009

Erótica

Encontraram-se um posto de gasolina próximo a casa dele. "Queria te levar para conhecer a minha casa"- foi o que lhe disse. Balela. Os dois sabiam que essa era a isca de pescar sereia. E ela se deixaria capturar, só pelo gozo.

Entrou em seu carro. "Você está linda hoje." Um beijo no rosto, a eletricidade no ar. "Você é muito galante, obrigada." Os poucos quilômetros entre o ponto de encontro e a casa dele arrastavam-se. As mãos dele no volante, poucas palavras trocadas - todas inúteis e estúpidas. O que se dizer quando o que se quer está tão claro?

Ele virou a direita no final da rua. "Chegamos." Abriu o portão da garagem com o controle remoto. Tentavam não se olhar diretamente, mas a tensão era insustentável. Portão fechado, nenhum segundo a perder. Ele a atacou imediatamente. Com sua boca ávida cobriu a dela, e violento, enfiou a língua por entre seus lábios. Com os dedos entre seus cabelos, puxou sua cabeça para trás. Ela gemeu alto, descontrolada. Ele lambeu seu pescoço e seu colo.

Ela passou sua perna direita por cima dele, acionando a buzina nessa manobra. Riram, os dois. Ela sentou-se sobre o pau dele enquanto desabotoava a blusa de cetim. Ele levantou sua saia e segurou com força seu quadril, enterrando as unhas nela. "Ai, assim eu vou ficar marcada..." Aquele sorriso de puta acabava com ele. Enfiou a cara entre seus peitos, lambeu seus mamilos ao mesmo tempo em que procurava espaço entre a pele e a calcinha.

Ela desabotou-lhe a calça, abriu o zíper e puxou para fora seu pau, tão duro que ela pensou que a roupa já devia estar machucando... "Você me come? Por favor!" Ele não precisava ouví-la pedir duas vezes. Seus dedos a penetraram sob a calcinha, colhendo o néctar da sua excitação. Ela semicerrou os olhos ao toque másculo, forte, desses dedos. A calcinha apartada, ele penetrou sua boceta com virilidade, enquanto lambia os dedos e lhe dizia, meio enlouquecido de tanto tesão, que seu gosto, seu cheiro, seu toque... "Tudo em você é lindo, minha menina bonita. Eu quero você muito mais que aqui, assim, desse jeito sem jeito."

"Essa tarde eu sou sua, meu caro." Ela sorriu. Sentia que ia gozar rapidamente, e então intensificou o ritmo da cavalgada. Ele adorava estar naquela posição, vê-la controlar seu gozo - sem imaginar como era difícil para ele se controlar..."Estou louca, querido, vou morrer, vou sumir, mas vou gozar agora!" Ele tirou as mãos de seus quadris e acariciou suas costas. Com um espasmo, ela gozou sem gritar, mas ele sentiu que junto com sua porra escorria também o sumo daquela fruta.

Sem palavras, beijaram-se e olharam nos olhos um do outro. Tanto desejo, tão fácil, descomplicado. "É por isso que dura"- ele pensou. Quase três anos. Essa mulher...

"Ele pode me levar a loucura. Mas é isso." Tanto desejo, tão simples, tanta cumplicidade. "É por isso que estamos nisso a tanto tempo..." - ela pensou. Três anos. Por que logo esse homem? Ai, esse homem...

"Vem comigo, mocinha"- ele disse, depois de recompostos. "Quero te mostrar o resto da casa". Ela sorriu. Imaginou o que lhe reservava a tarde. E ele pensou na imagem dela, espalhada pela casa, em todos os cômodos. Seus sorrisos, sua pele, seus olhos, o gosto da carne macia... "Como vou me mudar com a família para cá, depois disso?"

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