Tudo em mim é silêncio. Não é proposital. É um movimento para dentro, é o deslocamento da alma na direção dos processos misteriosos que se desenrolam no íntimo do meu corpo.
Os personagens que me habitam normalmente perderam a força para esse intruso, que já foi microscópico e minúsculo, hoje é mínimo, e em breve será grande - mas já é perfeito, porque é meu, e é nosso, e está presente.
A sua companhia, que ainda é indelével, a cada dia se avoluma, e logo será impossível que me passe despercebido. E, na velocidade do tempo que passa, logo estará em meus braços, e eu o alimentarei no meu seio, e a minha vida estará completa.
Então quero dizer que talvez, só talvez, eu fique um pouco distante desse lugar aqui. Não o abandonarei porque é parte de mim - e uma parte importante, que negligenciei por tanto tempo e que hoje me é carissíma. Mas tenho tanto em mim agora a que preciso dar atenção...
Amo todos vocês, meus amigos, meus leitores - tão poucos e tão fiéis - que me acompanharam nessa redescoberta. Perdoem meu distanciamento, e o decréscimo de qualidade que eventualmente sofram meus já nem tão bons escritos. Até a próxima...
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