segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Jump!

Acordou para um dia cinzento, sem uma réstia de céu azul para alentar-lhe os olhos. Estava entediada. Sentia que sua vida era perfeita. E por que diabos ela não estava satisfeita?

Levantou-se da cama. Olhou o marido como se não o visse há anos. E então pode realmente vê-lo. "É um homem incrível, tão especial..." Ele estava ainda dormindo muito profundamente, e ela percebeu que ele não sabia estar sendo observado. Dirigiu-se ao quarto dos filhos. Aqueles meninos impossíveis não deixavam espaço em sua vida para muito de si. E ainda assim ela os amava tanto...

Ela era para os três a tanto tempo que não saberia dizer mais o que era ela. E estava cansada de ser dos outros todo o tempo. Precisava ser de si, tomar as rédeas da própria vida e voltar a ser quem sempre foi. Ou deixar de ser...

Desceu até a sala de estar. A janela tinha ficado entreaberta, e o vento frio que circulava pelo espaço amplo arrepiou-lhe os pêlos do corpo. Sentiu-se desperta. E resolveu-se.

Correu até a sacada. Sem tempo para pensar. De um pulo.

(Pena não ter escolhido um dia de céus azuis...)

2 comentários:

Pedro disse...

Como eu tinha lhe dito está aqui meu comentario, O blog por sinal está adicionado aos meus favoritos.

Li apenas o "Jump!" e mais uma vez - sem querer ser enfadonho - essa mulher necessita de trabalhar mais a individualidade. rs

bom é isso, agora tenho um canal pra conversar com vc!

beijosss

Patrícia Siciliano disse...

Oba, você é um menino de palavra, né, Pedro? Adorei que você tenha vindo até aqui assim, tão de pronto. Normalmente eu não falo sobre isso, o blog é um exercício de exorcismo... Mas muito obrigada pela visita. Venha me ver de vez em quando - e disponibiliza o teu perfil prá mim, ok?

Muitos, muitos beijosss

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