Levantou-se da cama. Olhou o marido como se não o visse há anos. E então pode realmente vê-lo. "É um homem incrível, tão especial..." Ele estava ainda dormindo muito profundamente, e ela percebeu que ele não sabia estar sendo observado. Dirigiu-se ao quarto dos filhos. Aqueles meninos impossíveis não deixavam espaço em sua vida para muito de si. E ainda assim ela os amava tanto...
Ela era para os três a tanto tempo que não saberia dizer mais o que era ela. E estava cansada de ser dos outros todo o tempo. Precisava ser de si, tomar as rédeas da própria vida e voltar a ser quem sempre foi. Ou deixar de ser...
Desceu até a sala de estar. A janela tinha ficado entreaberta, e o vento frio que circulava pelo espaço amplo arrepiou-lhe os pêlos do corpo. Sentiu-se desperta. E resolveu-se.
Correu até a sacada. Sem tempo para pensar. De um pulo.
(Pena não ter escolhido um dia de céus azuis...)
2 comentários:
Como eu tinha lhe dito está aqui meu comentario, O blog por sinal está adicionado aos meus favoritos.
Li apenas o "Jump!" e mais uma vez - sem querer ser enfadonho - essa mulher necessita de trabalhar mais a individualidade. rs
bom é isso, agora tenho um canal pra conversar com vc!
beijosss
Oba, você é um menino de palavra, né, Pedro? Adorei que você tenha vindo até aqui assim, tão de pronto. Normalmente eu não falo sobre isso, o blog é um exercício de exorcismo... Mas muito obrigada pela visita. Venha me ver de vez em quando - e disponibiliza o teu perfil prá mim, ok?
Muitos, muitos beijosss
Postar um comentário