Então aconteceu isso.
Eu explico. Inscrevi o blog na edição 2010 do prêmio TOPBLOG. E nem rolou. Não dei importância, afinal esse é um projeto muito pessoal, e eu sempre tive a intenção de dar vazão à minha criatividade através dele - tudo o mais viria por acréscimo.
Esse ano, filha nova, vida nova, e me chega um email notificando o início do prêmio TOPBLOG edição 2011. E eu pensei: ah, mas esse ano nem vou ter tempo de atualizar o blog, né? Com Sofia quase chegando, Heitor aprendendo a ler... Mesmo ficando em casa de licença, isso não são exatamente as férias dos sonhos (vamos lá, meninas, vocês que teem rebentos, me deem uma forcinha, vão...) A Glória Celeste estava por aqui quando o email chegou. Não me lembro direito se conversei com ela antes de inscrever o blog novamente. O mais provável é que sim - eu falo pelos cotovelos, quem me conhece sabe. E é provável também que ela tenha dado força... Enfim, amigas são assim. Elas te dão o braço, mesmo quando você pediu só uma mãozinha...
Ela acompanhou o calendário do prêmio, e descobriu que o Dipshit estava entre os 100 finalistas da categoria. Confesso que fiquei um pouco assustada, mas ela foi a fofa de sempre, botou aquela pilha via redes sociais, e eu acabei aqui. É, pessoas queridas. Eu sou finalista esse ano. :D
Não sei exatamente como agradecer. Todos vocês que vieram até aqui e votaram: MUITO OBRIGADA! E me desculpem. O ritmo anda lento, é difícil dar asas à imaginação entre fraldas e cueiros, sabem? E o blog andou muito parado nos últimos meses. Este último conto em partes eu nem consigo concluir! (Eu sei o que falta escrever, é claro - mas tempo, cadê?) E ainda assim, aqui estão vocês. Espero que se contentem com essas palavras. Até porque é o que há aqui para quem quer que apareça, e é o que vocês vieram buscar: palavras.
Eu as escolho, é claro, as palavras. Mas não são só minhas, não mais. Uma vez que vocês as acolham e recolham, elas passam a ser suas também. Eu gosto de pensar que elas são mais que um exercício da minha criatividade, ou da minha capacidade de prosadora. Penso nelas como um presente, em retribuição a todos os verdadeiros autores e autoras que semearam a minha imaginação com suas histórias bem contadas e amarradas, desde o meu primeiro Orígenes Lessa até o último Lionel Shriver que eu li. A todos esses escritores, muito melhores e mais dignos de posteridade que eu, o meu muito obrigada. Fizeram-me companhia, recolheram meus pedaços, me deram asas e propósito. Supriram as minhas necessidades - de fuga e de heróis, igualmente - e me deram muito mais conteúdo do que jamais imaginei pudesse ter.
Dizem por aí que na vida é preciso três coisas: plantar uma árvore, escrever um livro, ter um filho. Já nem sei quantas árvores plantei; filhos, tive dois - meu menino e minha pequena flor; este blog é o meu livro.
É. Podem me chamar de realizada. Ou não. Mas continuem me chamando. É só dizer o endereço da página ao navegador. E apertar o botão.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
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